O dissídio de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 622115 no cargo de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo.

Estado com maior salário médio

Roraima

R$ 4.157,15

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

11.109 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Santa Rosa - RS

R$ 3.317,37

Cidade que mais contrata

Paracatu - MG

6.656 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Trabalhador da cultura de milho e sorgo cultiva milho e sorgo, planejando as fases da produção, preparando o solo, selecionando sementes, plantando, tratando a cultura, colhendo e armazenando a produção Pode executar manutenção de primeiro nível em instalações, instrumentos, máquinas, equipamentos e veículos agrícolas.

Controla e registra dados do processo de produção Atua em conformidade com as normas de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo

O Trabalhador da cultura de milho e sorgo planeja as fases de produção, definindo as áreas de plantio de milho e sorgo, a variedade e a quantidade de sementes, o espaçamento do plantio e o ponto de maturação para colheita Coleta amostra de solo para análise e verificação da necessidade de correção e/ou adubação.

a partir dos resultados, pode corrigir o pH e incorporar adubo no solo.

Prepara o solo, drenando, arando, nivelando e gradeando Constrói terraços e curvas de nível.

Prepara ou seleciona sementes para o plantio Testa a germinação de sementes.

Semeia a plantação.

Trata a cultura, irrigando e aplicando fertilizantes, manualmente ou com sistemas mecanizados Controla o aparecimento de plantas invasoras e pragas na cultura, pulverizando defensivos agrícolas ou realizando controle biológico.

Colhe a plantação de forma mecanizada, verificando o ponto de maturação dos grãos para silagem ou para debulha dos grãos.

Seleciona, classifica, limpa e seca a produção para armazenamento em silos, em armazéns convencionais ou em estruturas temporárias Controla pragas, animais roedores e insetos, prevenindo e combatendo sua presença nos grãos armazenados Pode operar moagem, peneiramento e pesagem.

Pode utilizar sistema de plantio direto e sistema de cultivo combinado, rotação e sucessão de culturas Pode executar manutenção de primeiro nível em instalações, instrumentos, máquinas, equipamentos, e veículos agrícolas, lavando-os, limpando-os, lubrificando-os, substituindo acessórios e fazendo pequenos reparos Controla e registra dados do manejo e da produção.

Zela pela limpeza, higiene e organização das áreas de cultivo, de beneficiamento e de armazenagem.

Funções do Trabalhador da cultura de milho e sorgo

O profissional Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo deve plantar gramíneas, condicionar solo, executar manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas, realizar atividades de armazenamento e beneficiamento de colheita, demonstrar competências pessoais, tratar culturas, preparar sementes, mudas e insumos, colher gramíneas.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas essas ocupações são exercidas predominantemente por profissionais autônomos, com exceção do trabalhador da cultura de cana-de- açúcar, que trabalha como carteira assinada . Atuam em equipe, com supervisão ocasional, exceto o trabalhador da cultura de cana-de- açúcar . Trabalham a céu aberto e em horário de trabalho diurno. Em algumas atividades, os trabalhadores ficam expostos a materiais tóxicos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Trabalhador da cultura de milho e sorgo

Um Trabalhador da cultura de milho e sorgo deve lavar máquinas e equipamentos, monitorar pragas e doenças, tratar sementes com fungicidas e inseticidas, moer milho e sorgo, definir espaçamento de plantio, corrigir ph de solo, incorporar adubo orgânico em solo, secar grãos, classificar grãos por tamanho e qualidade, expurgar grãos, identificar maturação de gramíneas, determinar umidade de grãos, manifestar iniciativa, limpar canais de irrigação, peneirar grãos, distribuir sementes em solo, arar solo, lubrificar máquinas e equipamentos, realizar rotação de lavouras, quantificar defensivo agrícola, regular tratores e implementos, amolar ferramentas, trabalhar em equipe, demonstrar atenção no manuseio de máquinas e equipamentos, substituir sementes não germinadas em solo, higienizar galpão, selecionar variedade de sementes, manifestar sensibilidade ao meio ambiente, pulverizar herbicidas, identificar compradores para produção excedente, definir quantidade de adubo por hectare, transportar colheitas em veículos de tração animal, irrigar culturas, pulverizar fungicidas, transportar colheitas em veículos de tração motora, verificar disponibilidade de máquinas e equipamentos, conferir funcionamento de máquinas e equipamentos, testar germinação de sementes, limpar sementes selecionadas para plantio, capinar solo, nivelar solo, manifestar resistência física, regular colheitadeiras, colher amostras de gramíneas, dessecar solo, aplicar fertilizantes, acondicionar grãos em silos, substituir peças de máquinas e equipamentos, arrancar pendões de milho, cercar áreas de plantio, construir terraços, pulverizar inseticidas, drenar solo, auxiliar em definição de época de plantio, pesar grãos, coletar amostras de solo, especificar tipos de adubos, sulcar solo, construir curvas em nível, colher milho e sorgo, demonstrar cuidado no manuseio de produtos químicos, definir tipo de defensivo agrícola, gradear solo, irrigar solo, definir quantidade de sementes e mudas por hectare, consertar peças de máquinas e equipamentos, controlar presença de animais roedores.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo ficou em 7.20%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas que ficou em 7.20% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo ficou em 5.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 18,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas 2024

O salário de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo mostrado aqui é resultado do levantamento de 23270 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo CBO 622115 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 44h 1.851,32 1.923,07 2.713,90 8,75 7.00%
Goiás 44h 1.919,01 1.993,38 2.813,12 9,06 4.30%
Rio Grande do Sul 44h 1.981,32 2.058,11 2.904,46 9,36 8.30%
Mato Grosso 44h 1.677,68 1.742,70 2.459,35 7,92 8.00%
São Paulo 44h 1.808,03 1.878,10 2.650,43 8,59 8.20%
Pernambuco 44h 1.834,65 1.905,75 2.689,46 8,67 7.90%
Paraná 44h 1.680,02 1.745,13 2.462,78 7,93 5.00%
Bahia 44h 1.659,93 1.724,27 2.433,34 7,84 6.20%
Mato Grosso do Sul 44h 1.488,84 1.546,55 2.182,53 7,09 7.50%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo.

Dissídio de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo por cidade

Quanto ganha um Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Paracatu, MG 44 1.796,82 1.866,46 2.634,00 8,49 4.80%
Santo Augusto, RS 44 1.927,83 2.002,55 2.826,06 9,10 4.70%
Uberlândia, MG 44 1.967,22 2.043,46 2.883,79 9,29 7.20%
Rio Verde, GO 44 1.733,63 1.800,82 2.541,37 8,19 5.50%
Araguari, MG 44 1.732,84 1.800,00 2.540,21 8,18 5.20%
Campo Verde, MT 44 1.642,38 1.706,04 2.407,61 7,75 6.40%
Morrinhos, GO 44 2.166,00 2.249,95 3.175,20 10,23 6.10%
Santa Helena de Goiás, GO 44 1.845,26 1.916,77 2.705,01 8,71 4.30%
Petrolina, PE 44 1.835,07 1.906,19 2.690,07 8,67 4.90%
Itai, SP 44 1.883,02 1.956,00 2.760,36 8,89 5.50%
Formosa, GO 44 1.992,25 2.069,47 2.920,49 9,41 7.10%
Primavera do Leste, MT 44 1.738,97 1.806,36 2.549,20 8,21 4.20%
Carandaí, MG 44 2.461,18 2.556,57 3.607,91 11,62 4.80%
Cachoeira Dourada, MG 44 2.020,04 2.098,33 2.961,22 9,57 7.80%
Curitiba, PR 44 1.539,66 1.599,33 2.257,02 7,27 6.60%
São Paulo, SP 44 1.590,36 1.652,00 2.331,35 7,51 6.20%
Londrina, PR 44 1.911,63 1.985,72 2.802,31 9,03 7.60%
Santa Rosa, RS 44 3.193,60 3.317,37 4.681,57 15,08 7.30%
Rio Claro, SP 40 1.650,15 1.714,10 2.418,99 8,57 6.90%
Jardinópolis, SP 44 1.732,84 1.800,00 2.540,21 8,18 4.60%
Patos de Minas, MG 44 1.948,79 2.024,32 2.856,78 9,20 5.40%
Poxoreo, MT 44 1.732,84 1.800,00 2.540,21 8,18 5.30%
São Desiderio, BA 44 1.721,52 1.788,24 2.523,62 8,13 4.90%
Ribeirão Preto, SP 44 1.625,02 1.688,00 2.382,16 7,67 5.00%
Capela do Alto, SP 44 1.482,32 1.539,77 2.172,97 7,00 6.90%
Pilar do Sul, SP 44 1.908,08 1.982,04 2.797,11 9,01 4.70%
Goiatuba, GO 44 2.636,98 2.739,18 3.865,61 12,45 6.30%
Itumbiara, GO 44 3.996,24 4.151,12 5.858,18 18,87 7.90%
Dourados, MS 44 1.455,14 1.511,54 2.133,13 6,87 5.10%
Indianópolis, MG 44 1.674,00 1.738,88 2.453,96 7,90 8.30%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto 1.887,45 1.960,60 2.766,86 4.80%
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais 1.875,88 1.948,58 2.749,89 7.10%
Comércio atacadista de sementes, flores, plantas e gramas 1.733,52 1.800,71 2.541,21 7.40%
Cultivo de milho 1.664,43 1.728,94 2.439,94 4.60%
Locação de mão-de-obra temporária 1.669,78 1.734,50 2.447,78 5.50%
Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente 1.603,85 1.666,02 2.351,13 7.40%
Serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias 3.301,04 3.428,97 4.839,07 8.00%
Cultivo de soja 1.966,40 2.042,61 2.882,59 7.70%
Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita 1.758,00 1.826,14 2.577,10 4.40%
Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros 2.509,79 2.607,06 3.679,16 6.90%
Comércio varejista de hortifrutigranjeiros 1.479,42 1.536,76 2.168,72 5.70%
Cultivo de eucalipto 1.908,76 1.982,74 2.798,10 7.40%
Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados 1.798,15 1.867,85 2.635,96 5.40%
Produção de mudas e outras formas de propagação vegetal, certificadas 1.380,88 1.434,40 2.024,27 6.60%
Cultivo de outros cereais 1.871,95 1.944,50 2.744,14 6.90%
Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários 1.427,67 1.483,00 2.092,85 4.30%
Criação de bovinos para corte 1.560,04 1.620,50 2.286,90 4.10%
Cultivo de arroz 3.756,17 3.901,75 5.506,27 6.90%
Criação de bovinos para leite 2.919,97 3.033,14 4.280,46 7.40%
Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, farinhas, amidos e féculas, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada 2.183,86 2.268,50 3.201,38 6.40%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.