O dissídio de Pecuarista de Leite 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 613115 no cargo de Pecuarista de Leite.

Estado com maior salário médio

Rondônia

R$ 2.500,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Pará

76 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Roca Sales - RS

R$ 2.264,90

Cidade que mais contrata

Rondon do Para - PA

43 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Criador de bovinos (leite) coordena, administra e orienta a criação de gado bovino leiteiro de diversas raças – como Holandesa, Jersey, Simental, entre outras, supervisionando manejo animal, definindo tipo de alimentação e suplementação nutricional e mineral, estabelecendo sistema de reprodução, organizando ordenha, e controlando saúde e bem-estar de animais Participa de feiras, exposições e leilões.

Comercializa rebanhos e leite Planeja atividades de criação de animais Monta infraestrutura e administra propriedade rural.

Mantém-se atualizado em relação às inovações tecnológicas Supervisiona equipes de trabalho, distribuindo tarefas, avaliando desempenho e desenvolvendo treinamentos Cumpre procedimentos e normas técnicas, normas de biossegurança e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental.

O que faz um Pecuarista de Leite

O Criador de bovinos (leite) planeja atividades de criação de gado bovino leiteiro, em sistemas tradicionais e mecanizados, fazendo uso, inclusive, de máquinas automatizadas Seleciona raças.

Utiliza programas informatizados para planejamento e controle da criação.

Estabelece metas e estima custos Supervisiona manejo de rebanho, distribuindo animais em instalações e pastos, programando pesagem, e fiscalizando rebanho.

Monitora contagem, condução, doma, imobilização e transporte de animais Identifica animais - preferencialmente usando “tags” (etiquetas) e brincos – e registra os dados de cada animal, em sistema informatizado.

Planeja alimentação dos animais, estabelecendo horários, definindo tipo de alimentação e suplementação nutricional e mineral, e dimensionando quantidade de alimento.

Cultiva espécies vegetais para alimentação dos animais Distribui rações e outros alimentos em comedouros.

Distribui água em bebedouros.

Trabalha em sistemas de pastagem em criações extensivas, semi-intensivas ou intensivas Armazena alimentos Controla a saúde e o bem-estar dos animais, em todas as etapas da criação.

Identifica e relata problemas de saúde – tais como mastites, febre alta e infecções em geral - ao médico veterinário Pode auxiliar o médico veterinário na coleta de material biológico para exames laboratoriais, na aplicação de medicamentos e na realização de procedimentos cirúrgicos, como castração Isola animais em quarentena.

Controla vacinação e administração de vermífugos Orienta a execução de procedimentos sanitários.

Organiza a reprodução de animais, classificando reprodutores e matrizes, estabelecendo sistema de reprodução, indicando animais para monta natural, e acompanhando inseminação artificial e transferência de embriões Observa o período de gestação Acompanha o atendimento aos animais durante e após o nascimento da prole.

Controla a administração do colostro aos recém-nascidos, confere a cura de seus umbigos e monitora sua sanidade Programa e organiza a ordenha, controlando coleta do leite e monitorando seu resfriamento ou refrigeração Controla a qualidade do leite.

Mantém-se atualizado em relação às inovações – tais como técnicas de melhoramento genético e tecnologias para melhoria de produtividade - aplicadas à criação de gado bovino leiteiro Prepara o processo de comercialização, acondicionando leite ordenhado, separando animais por lotes, e providenciando documentos de identificação de cada animal Participa de feiras, exposições e leilões, organizando e montando espaços para vendas.

Comercializa rebanhos e leite, pesquisando mercado, comunicando-se com clientes e outros produtores, divulgando venda em meios de comunicação, e negociando preços Supervisiona o transporte do leite vendido para usinas de beneficiamento Administra propriedade rural, controlando estoques de insumos, registrando receitas e despesas, e avaliando custo-benefício da produção Documenta e registra animais e produção leiteira Encaminha documentação para os órgãos competentes.

Supervisiona atividades das equipes de trabalho, distribuindo tarefas e avaliando o desempenho dos trabalhadores Proporciona programas de treinamento às equipes Coordena a montagem da infraestrutura da propriedade e a construção – ou reforma - de instalações Providencia a construção de salas de ordenha e a implantação de sistemas de destinação e tratamento de material orgânico Monitora limpeza, higienização, desinfecção e organização nas instalações Providencia manutenção de instalações, veículos, máquinas, equipamentos e implementos Promove práticas para mitigação de danos ambientais, implementando reflorestamento de áreas degradadas Zela pela segurança no trabalho, usando e monitorando o uso, pela equipe, de equipamentos de proteção individual, controlando a adoção de protocolos atualizados de biossegurança, e prevenindo acidentes.

Funções do Criador de bovinos (leite)

O profissional Pecuarista de Leite deve organizar reprodução de rebanho, comercializar rebanhos e produtos derivados, controlar sanidade de rebanho, condicionar bovídeos e equídeos, planejar alimentação de rebanho, demonstrar competências pessoais, supervisionar manejo de rebanho, administrar propriedade rural, beneficiar produtos derivados.

Condições de trabalho da profissão

Produtores em pecuária de animais de grande porte o trabalho é exercido pelo empregador e por profissionais que se organizam de forma autônoma ou em cooperativas . As atividades são realizadas a céu aberto, em horários variados e o trabalhador fica exposto a uma série de agentes ambientais (sol, chuva, poeira, vento)e riscos de acidentes provocados pelos animais.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Criador de bovinos (leite)

Um Criador de bovinos (leite) deve divulgar produtos em meios de comunicação, produzir iogurte, controlar dosagem oral de medicamentos, classificar reprodutores, separar animais por lotes, negociar compras e vendas, monitorar partos, fiscalizar rebanho, casquear bovinos e equídeos, armazenar grãos e rações em instalações, produzir embutidos, preparar animais para comercialização, adestrar bovídeos, programar pesagem de animais, controlar vacinação, providenciar manutenção de maquinários, monitorar castração, controlar aplicação lombar de medicamentos, programar trato diário de volumoso e arraçoamento, controlar injeção de medicamentos, providenciar rufiões, demonstrar sensibilidade no trato com animais, armazenar alimentos por fenação, domar bovídeos, participar de feiras, exposições e leilões, persistir diante de dificuldades, monitorar acasalamento dirigido por monta, determinar destino de material orgânico, providenciar documentos de identificação de animal, identificar bovinos e bubalinos por brinco, identificar animais contaminados, controlar pulverização de medicamentos, marcar animais por tatuagem, classificar matrizes, programar ordenha, preparar animais para exposição, determinar tipo de produção, produzir geleia de mocotó, controlar imersão em medicamentos, coordenar equipe de trabalho, identificar compradores de produtos derivados, avaliar custo-benefício de produção, demonstrar espírito de liderança na atividade, monitorar recém-nascidos, isolar animais em quarentena, definir tipo de alimentação, monitorar observação visual de cio, monitorar transferência de embriões, monitorar gestação, controlar periodicidade de exames médicos, determinar tratamento de material orgânico, comunicar-se, supervisionar distribuição de sais minerais e água, marcar animais a ferro quente e frio, armazenar alimentos por silagem, demonstrar objetividade, registrar receitas e despesas, produzir manteiga, contratar mão-de-obra, providenciar manutenção de patrimônio, marcar bovinos e bubalinos por assinalação, embalar produtos derivados, comprar insumos, monitorar acasalamento dirigido por inseminação artificial, produzir queijos, controlar cura de umbigos de recém-nascidos, produzir charque, supervisionar limpeza de instalações, providenciar instalações para rebanho, dimensionar quantidade de alimento, providenciar atestados, calcular capacidade de ocupação de área disponível, produzir doce de leite, demonstrar visão empreendedora, planejar plantio de forrageiras, programar distribuição de animais em instalações e pastos, pesquisar mercado consumidor de bovídeos de leite, examinar fêmeas para confirmação de prenhez.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Pecuarista de Leite ficou em 4.40%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Pecuarista de Leite e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Produtores em pecuária de animais de grande porte que ficou em 4.40% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Pecuarista de Leite em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Pecuarista de Leite ficou em 6.10% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 27,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Produtores em pecuária de animais de grande porte 2025

O salário de Pecuarista de Leite mostrado aqui é resultado do levantamento de 385 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Produtores em pecuária de animais de grande porte que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Pecuarista de Leite com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Pecuarista de Leite CBO 613115 salário

Valor do salário na CCT 2025 de Pecuarista de Leite em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Pecuarista de Leite por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Pará 44h 1.524,46 1.583,54 2.234,74 7,20 5.00%
Minas Gerais 43h 1.826,20 1.896,97 2.677,07 8,79 4.30%
Rio Grande do Sul 44h 2.079,16 2.159,74 3.047,89 9,82 4.90%
Paraná 44h 1.753,42 1.821,38 2.570,38 8,28 7.60%
Tocantins 44h 1.559,42 1.619,86 2.286,00 7,36 5.40%
Santa Catarina 44h 1.881,82 1.954,75 2.758,60 8,89 6.40%
São Paulo 44h 1.874,62 1.947,28 2.748,06 8,85 4.90%
Goiás 43h 1.712,75 1.779,13 2.510,76 8,32 8.20%
Maranhão 44h 1.570,89 1.631,77 2.302,80 7,42 6.40%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Pecuarista de Leite.

Dissídio de Pecuarista de Leite por cidade

Quanto ganha um Pecuarista de Leite nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Pecuarista de Leite na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Rondon do Para, PA 44 1.570,08 1.630,93 2.301,62 7,41 6.30%
Bom Jesus do Tocantins, PA 44 1.466,51 1.523,35 2.149,79 6,92 4.10%
Roca Sales, RS 44 2.180,40 2.264,90 3.196,30 10,30 6.00%
Augustinópolis, TO 44 1.371,27 1.424,41 2.010,17 6,47 7.40%
João Pinheiro, MG 44 2.073,19 2.153,54 3.039,14 9,79 7.60%
Rio Paranaíba, MG 42 1.866,58 1.938,93 2.736,27 9,23 6.80%
Vere, PR 44 1.753,93 1.821,91 2.571,13 8,28 7.60%
Cordisburgo, MG 44 1.484,29 1.541,82 2.175,86 7,01 6.10%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Pecuarista de Leite. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Pecuarista de Leite no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2025 (%)
Criação de bovinos para leite 1.734,27 1.801,48 2.542,31 6.30%
Criação de bovinos para corte 1.706,20 1.772,33 2.501,16 8.10%
Cultivo de soja 1.801,67 1.871,50 2.641,12 5.70%
Cultivo de outros cereais 1.756,67 1.824,75 2.575,14 8.10%
Extração de madeira em florestas nativas 1.359,32 1.412,00 1.992,66 7.60%
Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente 1.750,33 1.818,17 2.565,85 4.20%
Criação de bovinos, exceto para corte e leite 2.058,55 2.138,33 3.017,68 8.00%
Cultivo de cana-de-açúcar 2.454,86 2.550,00 3.598,64 8.20%
Cultivo de frutas de lavoura permanente não especificadas anteriormente 1.732,84 1.800,00 2.540,21 8.00%
Cultivo de milho 1.509,74 1.568,25 2.213,16 8.30%
Restaurantes e similares 3.841,77 3.990,67 5.631,75 4.20%
Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas 1.683,74 1.749,00 2.468,24 5.50%
Atividades de apoio à pecuária não especificadas anteriormente 1.715,99 1.782,50 2.515,52 4.70%
Cultivo de arroz 2.262,32 2.350,00 3.316,39 7.60%
Cultivo de tomate rasteiro 1.537,41 1.597,00 2.253,73 5.90%
Comércio varejista de laticínios e frios 1.359,32 1.412,00 1.992,66 7.10%
Criação de peixes em água doce 1.636,57 1.700,00 2.399,09 7.50%
Criação de frangos para corte 1.666,41 1.731,00 2.442,84 4.40%
Cultivo de outras plantas de lavoura permanente não especificadas anteriormente 2.406,72 2.500,00 3.528,08 5.40%
Cultivo de cacau 1.750,17 1.818,00 2.565,62 7.60%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.